A declaração trans-humanista foi elaborada em 2004 por Santiago Ochoa, Eugene leite, Darren Reynolds, Keith Ellis, Octavio Pineda, Antero Coelho Neto.
o texto aponta necessárias reflexões sobre o estatuto do corpo, cada vez mais saturado por ambivalentes recursos oriundos do mapeamento genético.
Jamais haverá a obsolescência do corpo mesmo que o “quantify self” seja uma imposição ao cotidiano.
Estamos em trânsito para a pós-humanidade? Jamais, embora mantenha-se o domínio da exclusão dos benefícios culturais, econômicos, e sociais.
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa